O câncer de pele é o segundo tipo mais comum no Brasil e, apesar disso, muitos pacientes ainda têm dificuldade para reconhecer seus primeiros sinais. Esse tipo de câncer se desenvolve quando células da pele começam a se multiplicar de forma anormal. A boa notícia é que, quando identificado precocemente, tem altíssimas chances de cura. Por isso, entender como identificar os primeiros sinais do câncer de pele pode fazer toda a diferença no tratamento.
Entre os principais alertas estão alterações em pintas ou manchas já existentes. Mudanças no formato, na cor ou no tamanho de uma pinta devem ser avaliadas por um dermatologista. Além disso, o surgimento de lesões que não cicatrizam, mesmo após semanas, também pode ser sinal de câncer de pele. Outro indício comum é o crescimento de uma lesão com aparência perolada, brilhante ou avermelhada.
A exposição frequente ao sol, especialmente sem proteção, é o principal fator de risco. Pessoas de pele clara, por exemplo, com histórico familiar de câncer de pele ou que se expuseram por muitos anos ao sol têm mais chances de desenvolver a doença. Mesmo assim, todos devem estar atentos às mudanças na pele.
Câncer de pele: é sempre a mesma doença?
Saber reconhecer os sinais de cada tipo é essencial para uma detecção precoce. Isso porque o câncer de pele não é uma doença única. Existem três tipos principais: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Cada um tem suas características, e todos merecem atenção. O carcinoma basocelular é o mais comum e geralmente aparece como uma pequena lesão brilhante, que cresce devagar. Já o espinocelular tende a se manifestar como uma ferida avermelhada ou crostosa que não cicatriza. O melanoma, por sua vez, é o mais agressivo. Ele costuma surgir a partir de uma pinta escura com bordas irregulares e crescimento acelerado.
Portanto, é importante observar padrões assimétricos, colorações variadas em uma mesma pinta e bordas mal definidas. Lesões que coçam, sangram ou doem também devem ser investigadas. Desse modo, o ideal é realizar o autoexame da pele regularmente e, ao menor sinal de alteração, procurar um especialista. O dermatologista poderá fazer uma avaliação visual e, se necessário, solicitar uma biópsia. Esse exame é simples, rápido e confirmará o diagnóstico. Lembre-se: quanto antes o câncer de pele for detectado, maiores são as chances de tratamento eficaz e menos invasivo.
Como identificar os primeiros sinais e agir com segurança
Quando o assunto é saúde da pele, prevenção e atenção aos detalhes são indispensáveis. Por isso, ao pensar em câncer de pele, vale considerar uma rotina de cuidados e acompanhamento dermatológico. Afinal, mesmo quem não apresenta sintomas evidentes deve consultar o especialista ao menos uma vez por ano. Alguns sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem:
- feridas que demoram mais de quatro semanas para cicatrizar;
- pintas que mudam de forma ou cor rapidamente;
- manchas com bordas irregulares e cores variadas;
- lesões que coçam, sangram ou doem;
- aparecimento de novas lesões após os 40 anos.
Vale ainda dizer que o diagnóstico precoce permite tratamentos menos agressivos, como cirurgia simples ou aplicação de medicamentos tópicos. Por outro lado, casos mais avançados podem exigir tratamentos como radioterapia ou quimioterapia, especialmente no caso do melanoma. Por isso, proteger a pele da exposição solar é outro cuidado essencial. Use protetor solar diariamente, evite sol intenso entre 10h e 16h e use roupas com proteção UV, se possível. A conscientização sobre câncer de pele salva vidas.
A Clínica São Lucas, em Barra do Garças, oferece atendimento com dermatologistas experientes e equipamentos modernos para diagnóstico e tratamento do câncer de pele. Cuide da sua pele com quem entende do assunto. Se notar qualquer alteração, então agende sua consulta. Afinal, o melhor momento para agir é agora.